Saindo à francesa...
Ora, que tempos foram aqueles
no papel discriminatório...
estapafúrdia lei,
valores fora de foco.
Abraçar sem medo
o vento que rasga palavras
cortantes, estilhaçadas no ar,
demolir cada sonho sem nexo
induzidos pelo cômodo prazer
de nada fazer.
Ora, melhor a ausência desta farsa
longe das nesgas retorcidas
deste vício entorpecido
retrato do falso viver!
melhor sair de cena
embrulhar o que restou
enquanto há tempo!