TRAUMA
Deixo meus braços vazios, só para a saudade
Aninhar nos momentos de tédio de solidão.
A vida expulsou o meu amor junto a felicidade
Que fugiu às econdidas para ajudar meu coração
E assim me tornei só, vendo o tempo preguiçoso
A passar por mim com a sacola cheia de semanas,
Meses e anos que passam calmos -às vezes buliçoso-
Sem olhar para mim com minhas queixas humanas.
Nao me conformo com esse trauma amargo e dorido,
Memoralista incansável das épocas que amei,
Jogando-me nas malhas de um destino sofrido
Onde enterrei todos os sonhos que um dia sonhei.