TRAUMA

Deixo meus braços vazios, só para a saudade

Aninhar nos momentos de tédio de solidão.

A vida expulsou o meu amor junto a felicidade

Que fugiu às econdidas para ajudar meu coração

E assim me tornei só, vendo o tempo preguiçoso

A passar por mim com a sacola cheia de semanas,

Meses e anos que passam calmos -às vezes buliçoso-

Sem olhar para mim com minhas queixas humanas.

Nao me conformo com esse trauma amargo e dorido,

Memoralista incansável das épocas que amei,

Jogando-me nas malhas de um destino sofrido

Onde enterrei todos os sonhos que um dia sonhei.

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 06/12/2009
Código do texto: T1963866