poema do cavaleiro que chega a casa

Ah, luz, que não sei de onde vens,

Súbita onda que percorre

Céus de esperanças já envelhecidas:

Tênue fortaleza de cristal vestindo

A fragilidade do meu pobre coração,...

Peço-te:

Na tarde que declina, rapidamente

Abre a porta para este cansado cavaleiro,

Faz com que destas obscuras armas que carrego, das

Agruras fatais de um Fiel do Amor,

Brotem sonhos bons na noite que anuncias.

Inclina sobre o meu leito o teu vulto de flor,

Ouve o que te sussurro com carinho.

...

Assim, amanhece, e de novo estou sozinho:

Mas resquícios da tua claridade

Orbitam e incensam o espaço do meu quarto.

Rosas, sombra e perfume restam, enfim.

Filicio Albara
Enviado por Filicio Albara em 06/12/2009
Reeditado em 12/12/2009
Código do texto: T1963222
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