Na ponta da cabeça
Encontrei na subjetividade
das atividades
que se fingem objetivas
O avesso.
Nada o é
Na tentativa de ser
inconsequente, revela-se por diferentes espectros.
Da tentativa de compreender,
descobertas nebulosas...
Quebrar a casca
Não explica o germinar.
Debaixo das unhas
A força pra lutar,
Na página finda
A inspiração.
A elasticidade
nos torna vulneráveis...
Irrefutavelmente,
loucos a se adaptar
esquisofrenicamente
irracionais, imorais, insanos
invadidos pelos sentidos
com estupor.
A palavra ficou na garganta
Engasgou.
A coragem,
pelo ralo vasou.
Ao ler páginas a fio,
imagens fragmentadas.
Mas a minha história,
mal acostumada,
penetra a razão
E já não sou
sozinho
Sou o todo
em cacos
no caos
e insegurança
da racionalidade.