A QUEM PERTENCES?

Não te vi. Há noite,

Como de hábito.

Ausência de luz.

Penso.

Te não ver é desafio,

Anestesia.

Tua nudez mata mente,

Há que ser tua traição:

Corrompes, enfim, o clima.

Rebelião dos genes,

Ilusões íngremes,

Sonhos perenes.

A quem pertences?

Bardo Setelagoano
Enviado por Bardo Setelagoano em 05/12/2009
Reeditado em 04/01/2010
Código do texto: T1961480