Parábola

Nas janelas dos meus olhos

De fora para dentro

Impossível alcançar.

Na minha boca silenciosa

Som coagulado e sedento

Tão fácil de enxergar.

Minha cabeça barulhenta

Inqueta é a imaginação

Que faz o corpo parar.

Sou música que nem todos podem ouvir

Sou quadro que nem todos podem apreciar

Sou sussurro que quer existir

Sou animal que só sabe amar.

De tanto ser e querer ser

Me espalho com o vento

Espero o Sol aquecer

Sou prisioneira do tempo.

Um dia farei musica com os olhos

E pitarei paredes com canções

Contarei uma parábola

Para unir as nações.

Ligia Albarracin
Enviado por Ligia Albarracin em 04/12/2009
Código do texto: T1960579
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.