Meus amigos, leiam essa maravilha de poesia
que encontrei de um poeta sensivel falando e
refletindo com a doçura do seu coração.
Seu nome é A.soares apollo_11
http://www.youtube.com/watch?v=T_LyJJGJPs4

(Sossego Emocional)

Eis que o sossego emocional chegou!
Repouso neste meu tão almejado silêncio branco
Só eu… e a minha tranquila respiração
Só eu… e o meu abstrato olhar
Só eu… e a minha desanuviada audição
Eis que por fim… tudo terminou!
Desisti de em quase tudo e… em quase todos acreditar
De ouvir dizer sim! E pouco tempo depois, alguém isso negar
De pedir ajuda mas para isso, mais tarde com altos juros, ter de pagar.
Convenci-me finalmente…
Que alguns dos meus amigos e familiares
Se renderam ao reino do egoísmo e da conveniência
Passando a serem, súbditos da deplorável incoerência.
Convenci-me finalmente…
Que há mais quem minta, do que fale a verdade
Daí, e talvez, uma boa mentira “valer mais”… que mil verdades.
Ver para crer… é hoje em dia, o lema da maioria da humanidade
E mesmo assim, cada vez mais, proliferam tamanhas falsidades.
Convenci-me finalmente…
Que há mais quem ame por mera e fugaz ilusão
Do quem ame, com extrema e contínua dedicação.
Alguns amam louca e incondicionalmente, no ato do prazer carnal
Mas detestam-se facilmente logo que algo, começa a correr mal.
Convenci-me finalmente…
Que o ritmo da vida é, e será sempre igual
As palavras, os gestos, os passos, os dias, as estações se repetem
As injustiças sociais e o desrespeito pela vida prevalecem
Que o mundo embora pareça tão esplendoroso, é todavia… tão desigual.

Eis que o sossego emocional chegou!
Mas infelizmente…
A minha mente, a este silêncio branco, não se consegue adaptar
A ausência do repetitivo fragor humano faz-me como que, sufocar
Não… não consigo por mais tempo, esta minha utopia perpetuar
É-me de todo impossível neste silêncio branco poder respirar.
Preciso urgentemente de, ao estrépito desassossego regressar
Sim!
È estúpido e incompreensível mas eu, já não consigo passar
Sem este amaldiçoado desassossego que me faz, assim contrariar
Este meu louco desejo de ao sossego, eu hoje, finalmente mergulhar.
Quiçá para isso, tenha primeiro de, a minha alma ter de purgar
Para então, eu poder, no mais puro sossego, eternamente repousar.

E hoje;
O meu tão almejado sossego emocional…
Assim… tão precocemente, para mim terminou!



                  uma das coisas mais lindas que tenho lido
                  por aqui.  Parabens poeta.
                  Feliz Natal




Roberto Pelegrino
Realmente, uma linda mensagem, um abraço amigo!



Lindíssimo, Ysabella! obrigado menina por nos presentear com tão belo texto. Meu endereço é tavaresantonio2009@hotmail.com Seja sempre esta pessoa maravilhosa que és. Beijos, Tonho

enfim! é o que tem pra hoje ...
Fabulástico! Levanto-me para aplaudir. Parabéns e beijicas.




 

anderson fabiano
dramaticamente verdadeiro. dilacerante... meu carinho, anderson fabiano



Enfim chegou tambem pra mim!!! essa linda emoção do coração!!! sossegado esta meu coração!!! Parabens Linda Ysa. meu beijo.

Ondas Calmas

DE QUALQUER CANTO VC VIRA UM ENCANTO! OBRIGADO POR NOS BRINDAR COM TÃO BELA POESIA! VISITE:"SERÁ?" ABRAÇOS DE LUZ!WEL! 



Maravilhosa poesia Ysabella, tens razão total, reflexiva em toda sua extensão. Um grande abraço poetisa, um lindo final de semana pra você



Belíssimo achado, Ysabella! Obrigada por dividir conosco essa maravilha poética. Beijos, Milla















SUSIBACKES
Fantástica poesia...Obrigada por nos brindar com um ESCREVER tão belo!!!Abraço


 fabio brandao
Este sossego emocional é o que a humanidade precisa,um abraço e felicidades...


 Cassia Da Rovare
Eu já não me permito o sossego, preciso dilacerar meus dias, numa desassossegante loucura, então no derradeiro instante, direi: Eu vivi, agora sim, posso me deliciar, com este imposto sossego, e dormir em paz. Não dá pra resistir a um texto destes querida Ysa. fantásticoooooooo.









ysabella
Enviado por ysabella em 04/12/2009
Reeditado em 05/12/2009
Código do texto: T1959777
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.