Desgarrada
Tu desgarras,
Quando quase conhece!
Quase, é perto...
Mas não é exato,
E nem é certo.
Conceda-me!
Tu és inteligente,
Mas não compreende,
O verde que veste.
Atentando o campestre,
Senhorita meiga,
Cidadã.
Tu! Calas-te,
Ao glamour atrela,
Linda e bela, minha dor...
É de um quinhão grilado este meu,
Uma simples cantiga de boiadeiros,
De folhas secas e forasteiros,
De paragens e poeiras passageiras!
Mas é tão somente meu,
Este chão.
........... “ Catarino Salvador “.