Alter- self

No vôo noturno do cego destino

Luzes fulminam as vísceras viciadas

Dos olhos carregados de ilusão.

A noite escorre pelas fendas da vida

E banha os sentimentos do breu

Sem rumo certo no escuro coração.

E, esse tempo que se perde em lamentos

Que até a lua se despe de saudades vãs

Para vestir-se do negro luto

Pela consciência que se perdera na escuridão.

Doce loucura, o engano da mente

Que mente um monte para a razão.

Em meio a tantas promessas de amor

Esquecidas no silêncio do ID...

Progride a vaidade da ilusão.

Jocosa brejeira!

Que seja Deus, o Alterego

E não nos negue..

A censura da moralidade obstruída

E aos poucos possuída pelo Ego da libido

No prazer que é consumido

Por um ID infernal!