** 1ª Página**
Amanheço num redemoinho
Aconteço em folhas soltas!
É especial este carinho
Numa manhã dardejante
Em meu colo debruçada!
Libertando minhas lonjuras...
Nesta folha rabiscada
Ao acaso... Entre meus dedos!
Pra mim nenhum segredo!
Pois é ali que busco ternura!
Página primeira deste livro antigo
Que me liberta como criatura!
***
É meu tempo sem melindres
Leias comigo e brindes
A delonga de tardes tantas
Amadrinhando meus anos
Onde refloresço e amaino
Auroras que o Sol levanta!
** 2ª Página **
Numa quietude sacrossanta
Eu retorno ao teu útero
Do teu aconchego me alimento!
Doas-me então, nove luas
De espera e acalanto!
Teu e meu... Chega o momento!
À luz meu primeiro pranto...
Digníssimo teu sentimento!
Teus sensores, divinamente.
Prefaciam meus caminhos!
Transmite-me poesia
Dão-me asas, pra deixar o ninho!
****
Mais arco íris, que furacão!
Foram revestindo saudades
Em meu tear da ilusão!
Deixando em pé de igualdade
Se observado amiúde...
Gestos das tuas, em minhas mãos!
Num prefácio de amplitude
Vejo a vida... Sonho liberdade
Ouço minha voz, na tua canção!
*****
02/12/2009
( Iza )
( ...Abri os olhos pela manhã ( era meu aniversario) e eu vi que ela esteve ali, não era sonho, talvez um imenso desejo de passado tivesse marcado este encontro... Eu e minha mãe! Perfumou minha ilusão...Partiu deixando neste poema as minhas mãos, tão semelhantes as suas! )
Amanheço num redemoinho
Aconteço em folhas soltas!
É especial este carinho
Numa manhã dardejante
Em meu colo debruçada!
Libertando minhas lonjuras...
Nesta folha rabiscada
Ao acaso... Entre meus dedos!
Pra mim nenhum segredo!
Pois é ali que busco ternura!
Página primeira deste livro antigo
Que me liberta como criatura!
***
É meu tempo sem melindres
Leias comigo e brindes
A delonga de tardes tantas
Amadrinhando meus anos
Onde refloresço e amaino
Auroras que o Sol levanta!
** 2ª Página **
Numa quietude sacrossanta
Eu retorno ao teu útero
Do teu aconchego me alimento!
Doas-me então, nove luas
De espera e acalanto!
Teu e meu... Chega o momento!
À luz meu primeiro pranto...
Digníssimo teu sentimento!
Teus sensores, divinamente.
Prefaciam meus caminhos!
Transmite-me poesia
Dão-me asas, pra deixar o ninho!
****
Mais arco íris, que furacão!
Foram revestindo saudades
Em meu tear da ilusão!
Deixando em pé de igualdade
Se observado amiúde...
Gestos das tuas, em minhas mãos!
Num prefácio de amplitude
Vejo a vida... Sonho liberdade
Ouço minha voz, na tua canção!
*****
02/12/2009
( Iza )
( ...Abri os olhos pela manhã ( era meu aniversario) e eu vi que ela esteve ali, não era sonho, talvez um imenso desejo de passado tivesse marcado este encontro... Eu e minha mãe! Perfumou minha ilusão...Partiu deixando neste poema as minhas mãos, tão semelhantes as suas! )