Consuma cigarros
Destrua tua vida
Com faca e seringa
Com cuspe e pigarro
Chupando o pus
Lambendo tua língua
Com fezes e merdas
De gente e de bicho
Humano e selvagem
Que fere e que mata
Que corta e que fura
Que atira na mira
Tirando da vida
Aquele que sofre
Que sofre e não acha
Quem lhe alforrie a alma
Ou liberte o coração
Do corpo, sua prisão.
(06 de agosto de 1989).