Flores do caminho errante
Desprevenido,
ando sempre sem norte,
Trago a rosa dos ventos
como mero capricho.
Reinvento destinos
com os meus paradoxos,
alimento desejos
mesmo quando não vejo
um sentido para isso.
Desenibido,
paro sempre a um passo
de saber-me preciso.
O que eu improviso
é a desculpa perfeita,
quando alguém me ama,
quando alguém me deixa.
E há sempre um sentido nisso,
mesmo quando não o vejo.