SINA

Repousa quieta

A doçura da cana

No abraço da terra.

Germina molhada

A doçura da cana

No abraço da chuva.

Desponta tão verde

A doçura da cana

No abraço do sol.

Balança suave

A doçura da cana

No abraço do vento.

Tomba inerte

A doçura da cana

No abraço da lâmina.

(inspirada pelos verdes canaviais da minha terra)

MARINA ALVES
Enviado por MARINA ALVES em 02/12/2009
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