Escravos da Liberdade

As grades que me faziam prisioneira

se abriram como o sublime milagre do mar

e o alvedrio de uma vida corriqueira

tornou-se um pouco do saber amar

me prendia a perpétuas ilusões

e minha existência era apenas uma ruína

eu era um paralelo de emoções

tragédia e comédia de vida surdina

Detida, vi-me desmoronar

cheguei ao píncaro de um precipício

neste momento estou eu a lutar

para viver sem nenhum desperdício

Quando até as esperanças se amarguram

é custoso escapar do sofrimento

então existem mãos que te seguram

e o mundo sem Deus é pleno esquecimento.

2004

Jacqueline Rezende
Enviado por Jacqueline Rezende em 02/12/2009
Reeditado em 27/11/2010
Código do texto: T1955654
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