Imunidade ao preconceito ( Dia Mundial do Combate à Aids)
O inicio da vida adulta. Descoberta de um novo mundo
A diversão hipnotizante. Distante das amarras da infância
Novo amigos. Novos lugares. Novas sensações
Tudo parece possível. Tudo é possível
Conhecer-se nessa nova aventura
É encontrar-se com um mundo desconhecido
De delícias e prazeres
Doces viagens rumo à liberdade
Os dias são doces e fáceis
Mas na escuridão se escondem mil faces
O lobo à espreita espera paciente
Na divertida balada não mostra seus dentes
Insidioso disfarce da foice mortal
Que ao descuido da presa contamina seu fluído vital
Confundindo a euforia com o amargo fenecer
Ceifando o porvir e o amanhecer
Um dia a notícia dilacera a esperança
O torpor da ilusão desfaz-se em lágrimas
A solidão da partida surge no horizonte
Nasce o triste declínio devorando a confiança
As lições se acumulam na escola da vida
A decadência dolorosa do corpo
O ferrão dilacerador do preconceito
O sofrimento sórdido por companhia
Aceitar-se em tão indigesto ambiente
Amar-se quando os olhares são hostis
Compreender-se quando as portas são fechadas
Não desistir da procura quando nada mais tem valor
Deixa acender a chama da criança
Procura pelo arraial das pessoas de mentes abertas
Aferra-te ao compromisso de defender-te das incompreensões
Que o sol da justiça iluminará as tuas incertezas.