A vida na roda Gigante.

O meu medo me confunde,

Porque ele vem coberto por um véu de tantas coisas racionais,

Que não podem acontecer.

O meu medo se confunde,

Com o prazer e a vontade de sentir a liberdade,

De ver algo renascer.

Pra que servem afinal,

Esses medos que me prendem

E impedem de sonhar...

Tenho sonhos tão bonitos,

Tão reais e vívidos

Que as vezes perco ate a vontade de acordar...

A vida é tão frágil e engraçada...

Mas será tão breve e tão ingrata com qualquer um?

Eu vejo seus problemas,

Seus amores e dilemas,

Sua vida tão pequena de emoção.

Tanta razão nas suas dores

Pela perda de valores

Que nunca habitaram o seu coração.

As coisas que se passam,

Os ventos que me arrasam,

E que você não faz idéia do que é.

Viver numa roda gigante

Que sempre te leva distante

De tudo aquilo que você mais quer.

A vida é tão frágil e engraçada...

Mas será tão breve e tão ingrata com qualquer um?

Recebo tantos “Bom Dia”

Trancada na cela vazia

De onde não posso ver se o dia é mesmo bom.

Enquanto outro alguém reclama

E ama e diz que não ama

E nem sabe que a liberdade é um dom.

Alguém que escolhe seus passos,

Que colhe falsos abraços

Mas que não leva um grilhão no pé.

E eu vou na roda gigante

Jogada pra trás e adiante,

Vivendo a vida do jeito que ela é.