CONTRA O TEMPO
Tento parar o tempo e vencer seus senhores.
Essa é a batalha que travo por segundos sem fim.
Ele foge qual borboleta voando alto serpenteando no ar,
tento alcançá-lo aqui de dentro da minha alma,
mas parece saber de meus anseios e por isso se faz estações.
Passa florescendo, derretendo neves,
trazendo calor, me dando de provar de seu sabor,
pra depois no deserto me lançar com sede de viver.
Não tenho o tempo que o tempo me dá, pois com ele guerreio
sem nunca me cansar, sem desistir de querer fazê-lo parar.
Faço por mim, mas ainda mais por ti, pra que com ele não venhas partir.
O tempo não é meu nem seu, é somente nosso.
Quando juntos fazendo do tempo algo inesquecível,
de desejos intensos na plenitude que nos leva ao ápce do prazer.
Quero pará-lo para que eu não fique nessa penumbra que se faz solidão,
quem sabe assim, segurando em seus ponteiros gigantes
eu termine por conseguir voltar o tempo e num vai e vem constante
eu sempre anoiteça em seus braços.
Tento parar o tempo e vencer seus senhores.
Essa é a batalha que travo por segundos sem fim.
Ele foge qual borboleta voando alto serpenteando no ar,
tento alcançá-lo aqui de dentro da minha alma,
mas parece saber de meus anseios e por isso se faz estações.
Passa florescendo, derretendo neves,
trazendo calor, me dando de provar de seu sabor,
pra depois no deserto me lançar com sede de viver.
Não tenho o tempo que o tempo me dá, pois com ele guerreio
sem nunca me cansar, sem desistir de querer fazê-lo parar.
Faço por mim, mas ainda mais por ti, pra que com ele não venhas partir.
O tempo não é meu nem seu, é somente nosso.
Quando juntos fazendo do tempo algo inesquecível,
de desejos intensos na plenitude que nos leva ao ápce do prazer.
Quero pará-lo para que eu não fique nessa penumbra que se faz solidão,
quem sabe assim, segurando em seus ponteiros gigantes
eu termine por conseguir voltar o tempo e num vai e vem constante
eu sempre anoiteça em seus braços.