Vida rotineira.
Oh vida minha que insiste em ser rotina,
Deixes me sair desta casa de onde me prendes.
Quero ver a luz, sair, ver o pôr-do-sol,
Na montanha mais alta de minha cidade.
Mais não há montanhas em minha cidade,
somente o desejo de tê-las por perto.
Mas, maior ainda é o meu desejo de ser livre,
Maior ainda é o meu desejo de sentir o vento brando à beira-mar.
Minha vida (onde Rotina é Rei e Lei é rainha),
Não me completa do jeito que deveria.
Não sou igual a minha vida, se é que me entendes.
Quero ser do meu jeito, quero viver do meu jeito.
Livre, para sempre, tendo como precioso meu coração.
Levando apenas as experiências adquiridas com o tempo
Tentando chegar o mais perto possível da perfeição,
Sendo eu mesmo, vivendo meu mundo, do meu Jeito.
O desejo de ser ouvido pelos rudes coronéis,
Que cercam o meu ser é grande e desesperador.
O meu urro de dor arde em ouvidos que não merecem
E minha vida não entende que apenas quero ser EU.