A Genese e o Galo

Ficou a par de bicadas

Poleiro de louco que varre

Manta verde desfalcada

Trilho de arame que farpa

Ave que nem rapina, corre

Entre um milho e outro

Com os olhos mais que virados

Pena para espantar o mocho

Se parar, lá vem bicada

Roda poeira pelo terreno

Essas fêmeas que não abusem

Ou bicada vai sobrar depressa

Aquele pequenino que espreita

Até a crista vai perder

Pau de galo doido

Esse arranjo de tábuas vai tremer

Tanto bicou, que passou dessa para a panela!

Peixão89

Seguindo o "Comboio de Galos".

Peixão
Enviado por Peixão em 25/05/2005
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