FELINA, POESIA CATITA! (Comentário na poesia de Vereda)

Primeiramente, a poesia de Vera Jacobina:

Quando ele chegou...

Foi difícil escolher um nome,

após acirrada discussão,

chegou-se à conclusão:

Seria chamado Dido.

Depois não sei porque,

acharam que era fêmea,

ficamos naquela dúvida:

ser ou não ser?

Foi! Apareceu uma gatinha,

que além de manhosa,

é muito gatosa,

e que, sem perder tempo,

fez o coração de Dido,

se derreter com o tempo.

Não demorou muito,

desse amor de gato,

nasceram três gatinhos,

mas que gata ingrata,

expulsou Dido daqui,

tomou seu território,

não quer mais sair.

Jacobina-Bahia, Brasil

Vera Jacobina

Publicado no Recanto das Letras em 29/11/2009

Código do texto: T1950763

MEU COMENTÁRIO: (Resposta de Gato!)

FELINA, POESIA CATITA!

(A PAIXÃO DE UM GATO POR UMA GATOSA CATITA).

E afinal,

pelo bem, pelo mal...

o gato Dido sumiu

ou teria morrido?...

Atropelado, suicídio?

Rebelou-se contra a gata,

possivelmente Dida?...

Se lhe roubou o domicílio,

fez-se-lhe da cabeça um asilo,

do coração e da rua, o exílio!

Oh, opróbrio! Ah, desdita!

Se bateu em retirada,

configurou abandono de lar!!!...

Não deixou um bilhete

pra gente sacar...

Dêem notícias de Dido,

que às pessoas deixa confundidas

e as crianças, fu...

De Dido ou de Dida...

"cositas" de gato,

manhas felinas,

meninos, meninas!...

A única vantagem

foi pra poetisa,

(Vereda concisa)

que fez graça em versos,

e então eu confesso:

melhor pro nosso proveito,

pois, que a gente a recita,

contando uma estória,

de gatos gatosos,

gostosos, manhosos,

que à poeta imita!...

Que vivam os gatos

que vivam as "catitas"

e aos seus filhotes

enfeitados de fitas...

lacinhos cheirosos,

que a todos excita!

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 29/11/2009
Reeditado em 29/11/2009
Código do texto: T1950988
Classificação de conteúdo: seguro