Uso do passado remoto

Que se pode fazer quando conviver com a Beleza é o único destino possível?

Quando os desejos passam, entorpecidos de lágrimas, e dizem seus nomes ao ouvido, que fazer?

As dores do amor não são um jogo, e ai de quem quer, como eu, se fazer de paladino da consciência e suportar o seu látego.

Eu gostaria de revelar a famígera história verdadeira do Universo, que inicia lá, nas três Ilhas de Desajuste que geram o Fluxo e a Literatura, o Presente o Passado o Futuro- separados pelo bater do sino.

Meus pensamentos estão mesclados à diversidade e meu cérebro encolhe tornando-se subatômico e essencial como um olho sozinho e tremendo. TEMPO, no universo que é, em si, cinematógrafo, telescópio e carrossel.

Pontos em uma linha reta, onde as curvas dormem para vir a ser.

Lugar onde os símbolos não têm medo. Portas negras e brancas por onde passam os mártires da Mente...

A hipótese das Ilhas ainda não foi explicada; permanece e apenas é.

Filicio Albara
Enviado por Filicio Albara em 29/11/2009
Reeditado em 05/12/2009
Código do texto: T1950600
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