Mãos
Mãos rasgadas pelo insulto
do rosmaninho sentido
pelo alvor da força cobarde
Mãos calejadas pelo odor
de sentimentos translúcidos
por épocas trasbordantes
Mãos trémulas irrequietas
sob o olhar de uma criança
no pátio coberto de nuvens
Mãos sequiosas firmes
pelo crepitar da lareira
esquecida no verão quente
Mãos esquecidas silenciosas
na quietude do vai vem lunar
por terras férteis verdejantes
Mãos longas pelo fracasso
do tédio da vida sem rosas
no paraíso turbulento.
Mãos rasgadas pelo insulto
do rosmaninho sentido
pelo alvor da força cobarde
Mãos calejadas pelo odor
de sentimentos translúcidos
por épocas trasbordantes
Mãos trémulas irrequietas
sob o olhar de uma criança
no pátio coberto de nuvens
Mãos sequiosas firmes
pelo crepitar da lareira
esquecida no verão quente
Mãos esquecidas silenciosas
na quietude do vai vem lunar
por terras férteis verdejantes
Mãos longas pelo fracasso
do tédio da vida sem rosas
no paraíso turbulento.