A SANHA DE TRIBUTAR
A SANHA DE TRIBUTAR
MOR
Espremer o brasileiro
Até nada mais sair.
Que anda sem dinheiro
Já nem pode mais sorrir.
As mazelas é ele que paga
Deste poder gastar.
Nem sabe por onde resvala
Seu poder tributar.
De tudo que ele paga
Recebe pequenas migalhas.
Será mesmo uma praga
Que sua vida estraçalha.
Da prometida saúde
Numa espera demorada.
Chega antes o ataúde
Para a eterna morada.
Todos os seus trocados
Vira mesmo em tributo.
Pelos espertos levados
Ali está o grande astuto.
Manipular a grande receita
Com conta gotas distribuir.
Tudo logo em dose perfeita
Pobre vendo o dinheiro sumir.
Vendo tributo aumentar
O consumo a espremer.
Logo nem saber como pagar
Já nem tem o que comer.
São José/SC, 27 de novembro de 2009.
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