A SANHA DE TRIBUTAR

A SANHA DE TRIBUTAR

MOR

Espremer o brasileiro

Até nada mais sair.

Que anda sem dinheiro

Já nem pode mais sorrir.

As mazelas é ele que paga

Deste poder gastar.

Nem sabe por onde resvala

Seu poder tributar.

De tudo que ele paga

Recebe pequenas migalhas.

Será mesmo uma praga

Que sua vida estraçalha.

Da prometida saúde

Numa espera demorada.

Chega antes o ataúde

Para a eterna morada.

Todos os seus trocados

Vira mesmo em tributo.

Pelos espertos levados

Ali está o grande astuto.

Manipular a grande receita

Com conta gotas distribuir.

Tudo logo em dose perfeita

Pobre vendo o dinheiro sumir.

Vendo tributo aumentar

O consumo a espremer.

Logo nem saber como pagar

Já nem tem o que comer.

São José/SC, 27 de novembro de 2009.

mosnyoiram@mail.com

www.mario.poetasadvogados.com.br

www.poetasadvogados.com.br

Asor
Enviado por Asor em 27/11/2009
Código do texto: T1947800