Almamente

Prostrou-se ao subconsciente,

A mente negou-se a sonhar

Da alma que não está ciente,

Da ciente mente a indagar

Lampejo escasso que mente

Ludbria a alma a saciar...

A mente camufla-se, não sente

A alma a verdade ofuscar...

A mente severa insistente,

Pôs-se novamente a acertar...

A alma melancólica derrepente,

Viu-se novamente se enganar...

A mente outrora decente

Incube-se agora a difamar

A ama outrora inconsequente

Assiste agora sua mentira desabar,

A mente em verdade decadente

Faz ferida a alma se tornar

Reprime então aquela que não mente

O erro daquela que desistiu de sonhar...

Bernardo Reis
Enviado por Bernardo Reis em 27/11/2009
Reeditado em 26/07/2023
Código do texto: T1947675
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