Almamente
Prostrou-se ao subconsciente,
A mente negou-se a sonhar
Da alma que não está ciente,
Da ciente mente a indagar
Lampejo escasso que mente
Ludbria a alma a saciar...
A mente camufla-se, não sente
A alma a verdade ofuscar...
A mente severa insistente,
Pôs-se novamente a acertar...
A alma melancólica derrepente,
Viu-se novamente se enganar...
A mente outrora decente
Incube-se agora a difamar
A ama outrora inconsequente
Assiste agora sua mentira desabar,
A mente em verdade decadente
Faz ferida a alma se tornar
Reprime então aquela que não mente
O erro daquela que desistiu de sonhar...