ARCO-ÍRIS DE INDAGAÇÕES
Arco-íris...
Colorido só meu.
Arco-íris na parede, tirado do copo d’água.
Vácuo...
Horas em que me sinto todos,
Horas em que me sinto ninguém.
O que sou?
O que fiz?
O que dei?
Fiz o marasmo
Dei a maresia
E tenho uma mala repleta de coisas do Além.
Na orfandade da razão
Mil olhos orvalhados matei.
Mil cérebros degenerados ressuscitei.
E hoje, de minha boca
Já não sai nada
E vivo este paradoxo,
Coerente.
Do Deus
Universal, Absoluto ou Individual
Quem sabe dizer alguma coisa?
Das crenças,
Quem pode ignorar a geografia dos povos?
E da Vida?
Vida me lembra estrada longa e reta...
Mas pra que uma linha reta,
Que vá do início ao fim,
Se o bom são os atalhos,
Se o que estimula são a cabeçadas ?
Se maravilhosas são as surpresas das chegadas
Não importa aonde
E por que
E por quem?
O fator é a manifestação.
O não-fator é a omissão.
Omitimos?
Acenamos?
Lenços brancos da memória
Ou trapos, rotos,de sangue ?
Neurose moderna?
Problema fisiomentalsíquico ?
E no pôr-do-sol nós estamos...
Arco-íris nos tornamos.
junho/2001
Arco-íris...
Colorido só meu.
Arco-íris na parede, tirado do copo d’água.
Vácuo...
Horas em que me sinto todos,
Horas em que me sinto ninguém.
O que sou?
O que fiz?
O que dei?
Fiz o marasmo
Dei a maresia
E tenho uma mala repleta de coisas do Além.
Na orfandade da razão
Mil olhos orvalhados matei.
Mil cérebros degenerados ressuscitei.
E hoje, de minha boca
Já não sai nada
E vivo este paradoxo,
Coerente.
Do Deus
Universal, Absoluto ou Individual
Quem sabe dizer alguma coisa?
Das crenças,
Quem pode ignorar a geografia dos povos?
E da Vida?
Vida me lembra estrada longa e reta...
Mas pra que uma linha reta,
Que vá do início ao fim,
Se o bom são os atalhos,
Se o que estimula são a cabeçadas ?
Se maravilhosas são as surpresas das chegadas
Não importa aonde
E por que
E por quem?
O fator é a manifestação.
O não-fator é a omissão.
Omitimos?
Acenamos?
Lenços brancos da memória
Ou trapos, rotos,de sangue ?
Neurose moderna?
Problema fisiomentalsíquico ?
E no pôr-do-sol nós estamos...
Arco-íris nos tornamos.
junho/2001