Dar tempo ao tempo de cada um
O tempo passa célere nas nossas vidas
É o indiferente mais indiferente dos indiferentes
Desinteressado isento independente
O tempo não tem tempo de demora
Programatizado autómato a nada se prende
Nem uma paragem de cansaço
Condicionado a seguir ininterruptamente
Não se perde em conjecturas desse sujeição
E o homem impotente sem forças que o alimente
Segue a passo apressado que o cansaço o vai parar
Vê o tampo a passar mas nada pode fazer
É o tempo o vencedor inalterável soberano
Herói que não sobe ao pódio
Não tem tempo de o fazer
Ao parar para o medalharem faria o mundo parar
Descoordenava a organização e o caos se instalava
As medidas do tempo são divinas reguladas indefinidamente
Cabe ao homem conciliar-se com o tempo
não o desperdiçando pois é uma corrida sem tréguas e desigual.
De tta
27~11~09