Virtualidade real

Não luto contra as fantasias,

sabido que sou virtual

na naturalidade dos dias

em que tudo é tão banal.

Não penso nem idealizo,

não tenho sonhos nem planos.

Sou fruto do meio que vivo,

sou resto dos desenganos.

E o pouco que espelha o presente

nessa realidade inconstante

é o muito que tenho de ausente

de um amor que está bem distante.

E se a vida a mim oferece

a chance de algo especial,

aproveito sem pensar duas vezes,

na virtualidade real...

POETA VIRTUAL
Enviado por POETA VIRTUAL em 27/11/2009
Reeditado em 03/10/2011
Código do texto: T1946413
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