A mesma dor.

A mesma dor.

É sempre a mesma dor

A paisagem se transforma, mas continua sempre a mesma história.

E o tempo vai passando e eu ficando, ficando e a dor se acomoda no peito como se estivesse lá a vida inteira.

E eu já não sei quando é farsa, quando é apenas uma farpa para me espezinhar.

São sempre as mesmas falas e o mesmo silêncio

Uma queda de braços, que quebra ma is que os braços

Quebram os sonhos todos!

E segue a vida, dividindo sempre os nossos caminhos

Cegando os nossos olhos, calando os meus gritos.

E tudo se repete tanto e tão constantemente

Que a gente já não sabe o que sente

Se é raiva, se é revolta se é amor ou se ele foi embora.

A única certeza é que quase sempre a dor permanece

E a gente até se esquece qual era o sonho da gente.

Apenas sentimos e seguimos em frente.

Escondendo a mesma dor!

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 27/11/2009
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