A mesma dor.
A mesma dor.
É sempre a mesma dor
A paisagem se transforma, mas continua sempre a mesma história.
E o tempo vai passando e eu ficando, ficando e a dor se acomoda no peito como se estivesse lá a vida inteira.
E eu já não sei quando é farsa, quando é apenas uma farpa para me espezinhar.
São sempre as mesmas falas e o mesmo silêncio
Uma queda de braços, que quebra ma is que os braços
Quebram os sonhos todos!
E segue a vida, dividindo sempre os nossos caminhos
Cegando os nossos olhos, calando os meus gritos.
E tudo se repete tanto e tão constantemente
Que a gente já não sabe o que sente
Se é raiva, se é revolta se é amor ou se ele foi embora.
A única certeza é que quase sempre a dor permanece
E a gente até se esquece qual era o sonho da gente.
Apenas sentimos e seguimos em frente.
Escondendo a mesma dor!