IMPULSOS

O desafio dignifica a saga,

mesmo que a sina se imponha injusta.

As coisas que o mundo tem não vêm para abusar.

E abusam. E inflamam, sem vir para inflamar.

Não imaginam o quanto tenho de agora,

nem impulsos me representam;

devoram as prendas do até...

solfejam as dicas do existir...

Os planos que cabem

são escravos da covardia,

em senzalas obscuras,

à espera do super homem,

do superego egonizar,

no voo fantástico do sentido,

entre o páramo e o orco.

O coração não repreende, afaga,

sabendo o que a dor lhe frustra.

Os descaminhos do ódio alcançam os meios,

em meio ao amor de todos os anseios.

Luís César Padilha
Enviado por Luís César Padilha em 26/11/2009
Reeditado em 26/11/2009
Código do texto: T1945954
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