IMPULSOS
O desafio dignifica a saga,
mesmo que a sina se imponha injusta.
As coisas que o mundo tem não vêm para abusar.
E abusam. E inflamam, sem vir para inflamar.
Não imaginam o quanto tenho de agora,
nem impulsos me representam;
devoram as prendas do até...
solfejam as dicas do existir...
Os planos que cabem
são escravos da covardia,
em senzalas obscuras,
à espera do super homem,
do superego egonizar,
no voo fantástico do sentido,
entre o páramo e o orco.
O coração não repreende, afaga,
sabendo o que a dor lhe frustra.
Os descaminhos do ódio alcançam os meios,
em meio ao amor de todos os anseios.