AS BORCETAS DA MINHA AMIGA

Ela guardava as moedas

Na suas queridas borcetas

De couro, aveludadas!

Uma marrom outra preta

De noite quando ia dormir

Ficava sempre preocupada

Morria de medo de ter

As suas borcetas roubadas

Então um dia brinquei

Com ela fiz trapalhada

Passei-lhe a mão, nas borcetas

E sai em disparada

Ela pela rua gritando

Ai! Que sena engraçada

Pedia as borcetas de volta

E ninguém entendia nada.

Néscius Lourenço
Enviado por Néscius Lourenço em 26/11/2009
Reeditado em 26/11/2009
Código do texto: T1945007