AS BORCETAS DA MINHA AMIGA
Ela guardava as moedas
Na suas queridas borcetas
De couro, aveludadas!
Uma marrom outra preta
De noite quando ia dormir
Ficava sempre preocupada
Morria de medo de ter
As suas borcetas roubadas
Então um dia brinquei
Com ela fiz trapalhada
Passei-lhe a mão, nas borcetas
E sai em disparada
Ela pela rua gritando
Ai! Que sena engraçada
Pedia as borcetas de volta
E ninguém entendia nada.