ONDE MORA A ESPERANÇA?

Cidades inteiras se vestem de cor e brilho
Por que é natal
Há tantas vitrines a provocar desejos
E nem sempre é natal...

Há tantos lamentos que esses momentos
Nem são só de paz
Há tantos com fome que nem um lampejo
De esperança traz.

Já em muitas ruas há uma disputa
Por premiação
E muitos esquecem até numa prece
Que somos irmãos.

É mais um natal, apenas mais um
Para os desiguais
Sem pão sem carinho sem um presentinho
E só pedem paz...

Outro ano amanhece eu me ponho em prece
Pedindo igualdade
Papai Noel não aprece, porém nunca esquece
Das chaminés das cidades.



Brasília, 25/11/2009