Andarilho

Um andarilho, um solitário das estradas,

Aventureiro, vagabundo ou desregrado?

Dono do mundo sem possuir nada,

Vai cortando a passo as paisagens,

Provando que o futuro é uma linha a ser traçada,

Não segue convenções, vive de divagações,

Um louco (?) de alma lavada,

Uma locomotiva sem vagões,

Um amante das madrugadas...

Marcas do sol e do tempo,

Estampas na pele judiada,

De quem vive somente o presente

E se importa tão só com a jornada...

Um sorriso sem dentes, um sorriso contente,

Um sorriso de gente que vai andando lentamente,

Sem pressa de chegar...

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andré diefenbach
Enviado por andré diefenbach em 25/11/2009
Código do texto: T1943423
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