Olhares...
Estranhos rostos... Já não os reconheço...
Espectros... Medos... Silêncio.
A vida emana as características iguais... Aspectos normais.
Soluços e retóricas... Sentidos exalados... Fatos recuados.
Morderam a fatia mais espessa... Aglutinaram as raízes do infinito...
Faço do amor a coisa mais bonita...
Cansaço...
Canso de atar os laços... De amarrar os sapatos...
Gosto da chuva firme... Dos pés descalços... Do vento em meus cabelos.
Assim, a face fica sorridente...
Côncavo ninho... Arremato-o com fitas... Apenas olhares.
Convexa esquina... Chama de duas vias... Perplexa, fico.
Ataduras de um dia... Atar-me-iam, se não fossem falhas...
Às calçadas jogo o meu destino... Ao vento, meu endereço... À vida, nenhum lamento.
10:15