SEMBLANTE

um olhar tímido se refletiu no espelho

olhava para um horizonte perdido

um ponto qualquer no céu

um olhar dissimulado

que vagou pelo deserto ardente, cruel

um olhar que brotou no ventre da esperança

um olhar em lágrimas

que se fez ponte para o lago sereno e terno

dos sentimentos

do fascínio.

o espelho despedaçou-se em milhões

aquele olhar fechou suas pálpebras

disse adeus num sussurro eloquente

disse

mas não foi embora....

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 24/11/2009
Reeditado em 13/08/2020
Código do texto: T1941379
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