A NOVA CIVILIZAÇÃO
Estamos cegos, prepotentes,
nossos olhos não vislumbra a cor latente
nossos umbigos delirantes sapientes
delinqüentes, usurpando o amor
criamos formas deformadas
para rosas falsas e clonadas
coletamos da abelha o ferrão
e cutucamos o irmão
insistimos num prazer privado
o que pague nosso saldo bancário
invadimos a morte sem perdão
e cuspimos no chão
alteramos anjos e demônios
esfacelamos a fé com as mãos
desnudamos deus em nossas orações
ao final de toda a indecência
descupalmo-nos dizendo:é a ciência,
que buscamos a nova civilização