Vozes do silêncio

O eco surdo do tempo

transpõe a fúria do vento

fincando esporas de dores

nas sombras que de mim

se apartaram

Lágrimas do silêncio

varrem de minha face

as infinitas luzes

das últimas estações

Madrugadas orvalhadas

espalham sonhos em arco-íris,

ressuscitando o sol da queitude

em cristal que se pretrifica

Conceição Bentes

23/11/09

Conceição Bentes
Enviado por Conceição Bentes em 23/11/2009
Código do texto: T1940219
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