Açoites de Solidão

Sofro os açoites da solidão
que o destino cruel
pronunciou ao vento.
O tempo algoz dos meus dias
não deixa meu corpo em descanso
provocando uma eterna agonia.
Sinto uma saudade absurda
que me consome qual vela acesa.
As lembranças não me bastam
por que vivê-las foi mais que vida.
Os açoites arrancam de meus olhos
gritos de misericórdia,
e da voz de minha alma tão sozinha
se desprende um fragil sussurro por teu amor.
Flor de Laranjeira
Enviado por Flor de Laranjeira em 23/11/2009
Reeditado em 19/12/2009
Código do texto: T1939623
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