Retornar e amar.

Quero retornar.

Talvez para não acreditar em nada.

Mas preciso voltar.

Esta vida sempre animada.

Sentir dos teus braços

Os mais ternos abraços.

Voar neste tempo em reviravolta.

Quando pela primeira vez abriste a porta.

Sei que se faz tudo possível.

Na verdade de ser até bem provável.

Rever a emoção de forma plausível.

Ver além de nós mesmos o prazer.

E sem revoltas nos abastecer

Das lembranças e do agora novamente ter.

Recordações.

No silenciar e no lembrar

No relacionar de musicas.

Que marcaram nossos acontecimentos.

Que marcou nossas vidas

E nosso amor.

Procurei ligar e dar dimensão.

As palavras que possam expressar

Quanto foi que amamos.

E ainda no simples forma de emoções.

Eu procuro, eu busco formas.

De descrições de composições

Que em consonâncias com canções

Se equiparem aos momentos de nosso amor.

Do amor que alucina.

Da ternura mais intima

Da paixão mais que louca.

Com a distancia ás vezes tão pouca

Basta me olhar e muito menos

Basta me amar.

Renunciei...

Nesta época, que já não faz tanto tempo.

Havia necessidade de que me afastasse.

Neste afastar! Fugir quase como se foge

O foragido. E se ir na noite no dia e tarde..

O recordar me entristece e muito.

Mas com certeza o velho da casa do senhor.

Ele tinha razão ao proferir...

Não ele não quis lhe magoar! Sabias palavras.

Que produziram efeitos monstros.

Na época pouco entendidas. E hoje devidamente

Aceitas e compreendidas..

Alem das necessidades positivas que trouxeram.

Efeitos duradouros e alentadores do amar e do amor..

No inconsciente acho que era isso

Que queria que visse os acontecimentos.

Que! Talvez o teu lado não surgisse.

Então naquele dia eu me renunciei.

Renuncia inconsciente no momento.

E também simplesmente na esperança

De lhe reencontrar

elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 23/11/2009
Código do texto: T1938996
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