Fonte da Vida
FONTE DA VIDA
Em certa ocasião de solidão,
Passeava por entre árvores,
Num campo para mim desconhecido,
Observava que cada coisa dependia da outra,
A árvore da terra fértil,
A terra da água das chuvas,
Parasitas dependiam das árvores,
Mas notei num canto úmido,
Num desses lugarzinhos escondidos,
Uma pedra sobre a outra,
Donde brotava um olho d’água,
Parecia a natureza abençoando todos os seres,
Pequeno e sereno era o olho d’água,
Que deixava suas águas correrem,
Por entre as árvores
Que de tão pouca,
Desaparecia embebendo a terra,
Produzindo vida.
Poeta da Solidão