SAIA (ou POEMA DE ARQUITETURA)
Engaste sustenta
o balanço que ’güenta
a carga axial
Transfere à fenda
o peso que fere
essa construção.
Vão. dois pontos
mais o vazio espaço
sem compressão
Se trama embaixo
por dentro da viga
sua armação.
Presente de escada
mais-que-perfeito
drenante a calhar
Lisonjeiro proveito
das água da chuvá
O vento levanta,
a cortina revela
vergonha, libido!
Esquadria, janela?
os panos de vidro
Em gasto aumenta
mas luz ilumina.
ela mesma assenta
blocos qu’a menina
dos olhos inventa