RIO APRENDIZ

Rio aprendiz que sou,

ouso, inocente, os caminhos,

sem saber da foz,

(sabe algum de nós?...),

mas sei,

reconheço pelos ramos

que me afloram as margens,

que a terra que lavro

é terra de culto.

Pois não brotam dela árvores de respeito

que honram a minha humilde passagem?

Do beber delas, julgo a qualidade das minhas águas...