VEM...

Que importa o pudor

se a mensagem nos despe a alma?

Se os gestos se vestem da castidade pura

de um doar-se inteiro,

da fortaleza segura

de um bordão de caminheiro?...

Que importa como te mostras,

que peso trazes às costas,

se a porta que te abro

dá para a luz que te trago

nas mãos que estendo em ponte

a ligar-nos frente a frente...