ANDARILHO

Tateando esse deserto,

onde sedento de ti vivo a vagar,

perdido, sem destino

ou rumo certo...

prossigo insistente a procurar.

Minha busca é o oásis dos teus olhos,

qual um nômade, andarilho,

vou seguindo,

meus passos vão vagando

e o sol a pino

confunde em minha mente

o longe e o perto...

Miragens vão surgindo à minha frente:

teu rosto, teu sorriso

insistente,

o tom da tua voz meio encoberto

e o gosto de teu beijo

antigo e quente.

Prossigo com meu passo

procurando,

o sonho que já tive

em minhas mãos,

agora peregrino sigo andando,

coberto pelo céu

sem rumo ou trilho,

sedento pelo oásis dos teus olhos...

de teu amor... faminto

...andarilho.

Dete Acioli
Enviado por Dete Acioli em 20/11/2009
Reeditado em 24/11/2009
Código do texto: T1933511
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.