PRISIONEIRO...

Quem dera cair sobre minha alma uma luz cândida...

Que iluminasse minha alma...

E acalentasse meu coração que anseia por amor...

E vive num mar de fantasia...

E que em seus raios me dessem um pequeno dom...

Do qual eu pudesse traduzir em simples palavras...

O sentimento que aflige meu ser...

Que insiste em se fechar na minha alma...

Está que vaga e flutua a deriva...

Devaneia pelo infinito sem abrir os olhos...

Tentando assim ocultar os sentidos...

Não sente o brilho do sol...

Que lhe acaricia...

Nem segue o brilho da luz das estrelas...

Que procuram guiar-lhe pelo caminho...

Este sentimento é forte...

Ele arde, ferve e borbulha...

Lança-se ao mundo através da janela de meus olhos... Silenciando minha voz...

Pode ser que eu seja um simplório...

Enrodilhado em doces anseios...

Tentando traduzir o inexplicável...

Que parece ter se desvirtuado minha visão da realidade... Noto então que na vez de ser um algoz...

Sou um mero prisioneiro...

Enjaulado em meus devaneios...

(Ocram 29/09/04)

Ocram Ilha
Enviado por Ocram Ilha em 13/07/2006
Código do texto: T193315
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