PRISIONEIRO...
Quem dera cair sobre minha alma uma luz cândida...
Que iluminasse minha alma...
E acalentasse meu coração que anseia por amor...
E vive num mar de fantasia...
E que em seus raios me dessem um pequeno dom...
Do qual eu pudesse traduzir em simples palavras...
O sentimento que aflige meu ser...
Que insiste em se fechar na minha alma...
Está que vaga e flutua a deriva...
Devaneia pelo infinito sem abrir os olhos...
Tentando assim ocultar os sentidos...
Não sente o brilho do sol...
Que lhe acaricia...
Nem segue o brilho da luz das estrelas...
Que procuram guiar-lhe pelo caminho...
Este sentimento é forte...
Ele arde, ferve e borbulha...
Lança-se ao mundo através da janela de meus olhos... Silenciando minha voz...
Pode ser que eu seja um simplório...
Enrodilhado em doces anseios...
Tentando traduzir o inexplicável...
Que parece ter se desvirtuado minha visão da realidade... Noto então que na vez de ser um algoz...
Sou um mero prisioneiro...
Enjaulado em meus devaneios...
(Ocram 29/09/04)