Procelas...

A exigência de um sentido para minhas sensações

Não é somente intelectual

Se tento entender os fantasmas que me invadem

e me aprisionam a vontada

É para avaliar o impacto causado pelo ostracismo de mim...

Sentimentos com uma força autônoma

Que exercem sobre mim,

Um controle por vezes tirânico

E corro por dentro dos vales dos meus pesadelos

Na busca de minhas respostas

Na esperança de encontrar-me

Quem sabe, ainda viva.

Já que me sinto por vezes

Totalmente morta...

Sonhos que invadem meu inconsciente

Sempre me roubando do dia...

E me sepultando na noite

A verbalizar-me meus medos e desesperança

Dos meus sonhos sou:

A cena, a atriz, a autora, diretora, e mais duramente critica...

O espectadora de minhas mazelas

Sou a tristeza, as dores sentidas no corpo.

Quando esfacelo-me na vida e suas procelas

Lúdicos sonhos, oníricos momentos.

Intrínseca vontade de cantar... Falha-me a voz

E choro ouvindo os sons do silêncio.

Observadora
Enviado por Observadora em 19/11/2009
Reeditado em 23/04/2010
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