FERINDO A MÃO QUE CUIDA

FERINDO A MÃO QUE CUIDA

Certo jardineiro cultivou uma flor,

Com carinho e muito amor,

Era uma flor tão formosa,

Igual no jardim nunca houve,

Fez o jardineiro seus projetos,

Todos incluíam a tal flor,

O ramo cresceu, veio o botão,

Logo depois a flor desabrochou,

Alegre pela manhã o jardineiro acordou,

Foi correndo para colher a sua criação,

Quando lhe cortou o galho,

Um espinho venenoso a mão lhe furou,

E antes que a coisa pior ocorresse,

A flor foi desprezada

E permaneceu ali no chão,

Num desprezo muito grande,

Porque havia ferido de morte

Do jardineiro a mão.

O Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 19/11/2009
Código do texto: T1931959
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