NOITE

A noite parecia interminável,

Tingindo de angústia os corações solitários,

Preenchendo-se de nostalgia pelos amores esquecidos.

Só não era tenebrosa para aquele homem

Que, com olhos de aprendiz,

O céu contemplava...

As trevas não mais o perturbavam.

A paz interior, lentamente conquistada,

Abrandava a escuridão daquele momento...

Uma tênue luz afirmava-se no horizonte...

Era a lua que vinha, pouco a pouco,

Refletir-se em fragrâncias febris,

Libertando as paixões que foram aprisionadas...

Como era tolo o medo de ser feliz...

Marcia Etelli Coelho
Enviado por Marcia Etelli Coelho em 18/11/2009
Código do texto: T1930112
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