A Lareira
Ao som da lareira
meus pensamentos voavam
por sítios longínquos
levados por uma nuvem
A paisagem saltitava
ao sabor do vento
por entre vales e montanhas
na maravilha da natureza
O voo era sereno
por entre farrapos de neve
numa confusão
coberta de beleza
O rio lá longe
espreguiçava-se
por entre as margens
na indiferença do passado
A águia lá bem no alto
desfrutava daquelas delícias
à procura da sua presa
no alto do sopé
As garras da abundância
cheiravam a paz
e lá em baixo os homens
trabalhavam na lavoura
Uma criança
na sua ingenuidade
acenou com alegria
enquanto chapinhava no rio
Quando despertei
a lareira estava apagada
e um arrepio de frio
estremeceu meu corpo.
Ao som da lareira
meus pensamentos voavam
por sítios longínquos
levados por uma nuvem
A paisagem saltitava
ao sabor do vento
por entre vales e montanhas
na maravilha da natureza
O voo era sereno
por entre farrapos de neve
numa confusão
coberta de beleza
O rio lá longe
espreguiçava-se
por entre as margens
na indiferença do passado
A águia lá bem no alto
desfrutava daquelas delícias
à procura da sua presa
no alto do sopé
As garras da abundância
cheiravam a paz
e lá em baixo os homens
trabalhavam na lavoura
Uma criança
na sua ingenuidade
acenou com alegria
enquanto chapinhava no rio
Quando despertei
a lareira estava apagada
e um arrepio de frio
estremeceu meu corpo.