BRISA!
BRISA!
A brisa suave soprava seus cabelos,
E os despenteava com todo zelo,
A rede em que estávamos rangia,
Tua voz em meu ouvido cálida e macia,
Os raios de sol brigavam pra nos mirar,
Por entre folhas de coqueiro a baloiçar,
O mar trazia um perfume árido e doce,
Como se nada de seu interesse fosse,
Porem as ondas nos aplaudiam em vagas lentas,
Como se fora uma torrente de água benta,
A aplaudir o nosso amor, o nosso amar,
Cantando para nós a nos ninar.
E a natureza toda em festa, com certeza,
Assim se pos pela beleza,
Da mulher que naquela rede se encontrava,
E toda nua ao meu amor se entregava!
Santaroza