Senti o corpo em febre, cheio de dores
Músculos, fibras, derretendo.
Foram fugindo as cores
As veias a queimar, ardendo.
 
Pensamento voraz, imagem febril
Luto desesperadamente... levanto.
Lembro das cores de abril
Sou corajosa, sorrio... eu canto.
 
Fremente desejo imenso de sorrir
Alegria ainda existe, fervendo
As dores... eu esqueço...mando partir
A vida em mim...gritando. ..querendo.
 
Nem mesmo esta fibromialgia
Fazendo doer, inflamando todo o corpo... fazendo chorar
Nas noites insones... chorava...gemia
As lágrimas sentidas, o travesseiro a molhar.
 
Então eu levanto! Sou uma mulher de fibra
Aquela que crê em Deus... destemida!
Sou atrevida... sou de briga!
Aquela que tudo pode... sou metida.
 
Em Deus eu creio
Eu venci a dor.
Obrigada Senhor!
Eu renascí das cinzas!
sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 16/11/2009
Reeditado em 16/11/2009
Código do texto: T1927637
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